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| Fonte: www.ideiasedicas.com |
No
dia 26 de Agosto fomos até o Teatro União Cultural, para assistir a peça
teatral “O Longo Caminho que vai de Zero a Ene.”
Antes
de começar a escrever sobre a peça, é importante sabermos um pouco sobre a história
do Teatro União, que foi fundamental para a realização da peça.
Criada em 1938, a União
Cultural Brasil Estados Unidos é uma fundação sem fins lucrativos, que tem como
meta aproximar a cultura dos dois países. O local oferece cursos de inglês para
todos os níveis.
A União Cultural Brasil
Estados Unidos também abre seu espaço para importantes acontecimentos sociais e
comerciais como premiações, coquetéis, lançamento de produtos, palestras,
treinamentos, congressos e eventos de relacionamento. No local há o Teatro
União Cultural, espaço para exposição, salas de apoio, lanchonete e foyer.
Esse foi o lugar escolhido
para a encenação de “O Longo Caminho de Zero à Ene”.
A
peça é subjetiva, portanto, as interpretações sobre ela variam de acordo com o ponto
de vista da pessoa que assiste.
No
meu ponto de vista, a peça fala sobre a busca incessante do ser humano pelo autoconhecimento,
e a necessidade que temos em agradar os outros.
Passamos
a vida em busca de algo, e nem sempre sabemos exatamente o que é. Buscamos comprar
um carro, uma casa, um emprego novo, um novo amor e sempre temos a sensação de
que a nossa vida está incompleta, e talvez o que falte é o autoconhecimento,
pois com ele podemos ter mais convicções dos nossos desejos e das nossas
aflições. A peça mostra isso, um dos personagens corria atrás do outro, pois
gostaria de ser como ele, o que demonstra que ele não tinha convicção de quem
ele realmente era.
Outro
ponto importante da peça é a necessidade que temos em agradar os outros, para
sermos aceitos na sociedade. Na peça, o personagem trocava de roupa e fazia
coisas que não estava habituado, apenas para ser notado pelos outros.
As
pessoas mudam para agradar aos outros, pois a sociedade exige que você siga um
modelo definido, para ser aceito naquele circulo social. E aquilo que não se
encaixa nesse modelo é visto com maus olhos.
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| Fonte: www.desvendandoteatro.com |
Temos
que buscar a nossa própria identidade, sem se preocupar com o julgamento das
outras pessoas. Afinal, cada pessoa é única e a nossa felicidade e realização
só dependem de nós. Ninguém tem o direito de te pedir para que você mude e se
for para mudar, mude pela única pessoa que realmente vale à pena: você.
Enfim,
a partir da peça é possível tirar várias lições e conclusões. A peça “O Longo
Caminho que vai de Zero a Ene” é um convite a reflexão e uma viagem a
imaginação.


Um comentário:
Ronald!
Vale questionar se toda manifestação artística não é subjetiva.. Na arte, a leitura e a interpretação do público é sempre muito livre. E gostei muito da sua interpretação e entendimento da obra!
Abraços!
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