16/09/2014

O Longo Caminho que vai de Zero a Ene.

Fonte: www.ideiasedicas.com

No dia 26 de Agosto fomos até o Teatro União Cultural, para assistir a peça teatral “O Longo Caminho que vai de Zero a Ene.”

Antes de começar a escrever sobre a peça, é importante sabermos um pouco sobre a história do Teatro União, que foi fundamental para a realização da peça.

Criada em 1938, a União Cultural Brasil Estados Unidos é uma fundação sem fins lucrativos, que tem como meta aproximar a cultura dos dois países. O local oferece cursos de inglês para todos os níveis.
A União Cultural Brasil Estados Unidos também abre seu espaço para importantes acontecimentos sociais e comerciais como premiações, coquetéis, lançamento de produtos, palestras, treinamentos, congressos e eventos de relacionamento. No local há o Teatro União Cultural, espaço para exposição, salas de apoio, lanchonete e foyer.
Esse foi o lugar escolhido para a encenação de “O Longo Caminho de Zero à Ene”.
A peça é subjetiva, portanto, as interpretações sobre ela variam de acordo com o ponto de vista da pessoa que assiste.

No meu ponto de vista, a peça fala sobre a busca incessante do ser humano pelo autoconhecimento, e a necessidade que temos em agradar os outros.

Passamos a vida em busca de algo, e nem sempre sabemos exatamente o que é. Buscamos comprar um carro, uma casa, um emprego novo, um novo amor e sempre temos a sensação de que a nossa vida está incompleta, e talvez o que falte é o autoconhecimento, pois com ele podemos ter mais convicções dos nossos desejos e das nossas aflições. A peça mostra isso, um dos personagens corria atrás do outro, pois gostaria de ser como ele, o que demonstra que ele não tinha convicção de quem ele realmente era.

Outro ponto importante da peça é a necessidade que temos em agradar os outros, para sermos aceitos na sociedade. Na peça, o personagem trocava de roupa e fazia coisas que não estava habituado, apenas para ser notado pelos outros.

As pessoas mudam para agradar aos outros, pois a sociedade exige que você siga um modelo definido, para ser aceito naquele circulo social. E aquilo que não se encaixa nesse modelo é visto com maus olhos.


Fonte: www.desvendandoteatro.com

Temos que buscar a nossa própria identidade, sem se preocupar com o julgamento das outras pessoas. Afinal, cada pessoa é única e a nossa felicidade e realização só dependem de nós. Ninguém tem o direito de te pedir para que você mude e se for para mudar, mude pela única pessoa que realmente vale à pena: você.

Enfim, a partir da peça é possível tirar várias lições e conclusões. A peça “O Longo Caminho que vai de Zero a Ene” é um convite a reflexão e uma viagem a imaginação.

Um comentário:

David Carolla disse...

Ronald!
Vale questionar se toda manifestação artística não é subjetiva.. Na arte, a leitura e a interpretação do público é sempre muito livre. E gostei muito da sua interpretação e entendimento da obra!
Abraços!