A Pinacoteca do Estado de São Paulo foi inaugurada em 1905,é o museu de arte mais antigo da cidade e do estado. É um dos grandes projetos do arquiteto Ramos de Azevedo. O acervo inicial era de 26 obras,mas hoje conta com cerca de 9 mil obras.
A Pinacoteca presta um belo serviço quando tratamos de Acessibilidade:
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| Fonte: www.spcidade.com.br |
Para os deficientes auditivos: O Museu oferece material informativo,
intérprete de Libras (com agendamento), além de outros profissionais que
dominam a Língua Brasileira de Sinais.
Para os deficientes físicos: Entrada para cadeirantes diferente da
entrada principal. O local conta com 4 banheiros adaptados e rotas de acesso às
salas, além de elevador com botoeiras internas e externas. As obras estão
dispostas em altura acessível.
Para os deficientes
visuais: Oferece acervo e material informativo em braile, áudio e ampliado.
Possuí audiodescrição, publicação de catálogos em braile e áudio, mediação para
visitantes cegos, ambientações, percurso, maquete, mapas e imagens táteis e em
alto contraste. Conta ainda com áudio-guia da galeria tátil de escultura e
guias-videntes.
Para os deficientes
intelectuais: Disponibiliza profissionais para atender as especificidades desse
público.
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| Fonte: www.wikipedia.com.br |
Atualmente,
a Pinacoteca presenteia o público com as esculturas hiper-realistas do artista
australiano Ron Mueck. A exposição fica em cartaz até 22 de fevereiro
de 2015.
Quem for à Pinacoteca
provavelmente se impressionará com a riqueza de detalhes. Veias, unhas,
músculos, suor, poros... Nada fica de fora. A obra "Mask
II", autorretrato
de 2002 e uma de suas mais conhecidas esculturas, é capaz de fixar o espectador
por horas. De acordo com Anthony d'Offay,
especialista em arte, que trabalha com o artista há 18 anos, o autorretrato não
à toa remete à figura de Mueck durante o sono.
Ele explica que, enquanto
dorme, Ron Mueck sonha com muitos personagens que, mais tarde, tornam-se
esculturas, como é o caso da "Man
In a Boat" (Homem em um Barco, 2002), uma das peças que
integram a exposição. "Ele sempre se inspira em alguém que conheceu
pessoalmente - seja um amigo próximo ou uma pessoa que tenha lhe chamado a
atenção na rua, por exemplo - ou em sonho", conta d'Offay.
Além das esculturas, a mostra
exibe ainda o documentário "Still Life: Ron
Mueck At Work" (2011-2013), de
Gautier Deblonde, que apresenta o artista trabalhando em seu ateliê e mostra o
trabalho que ele faz com as mãos, sem auxílio de computadores.
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