03/12/2014

Pinacoteca do Estado de São Paulo

A Pinacoteca do Estado de São Paulo foi inaugurada em 1905,é o museu de arte mais antigo da cidade e do estado. É um dos grandes projetos do arquiteto Ramos de Azevedo. O acervo inicial era de 26 obras,mas hoje conta com cerca de 9 mil obras.

A Pinacoteca presta um belo serviço quando tratamos de Acessibilidade:

Fonte: www.spcidade.com.br

Para os deficientes auditivosO Museu oferece material informativo, intérprete de Libras (com agendamento), além de outros profissionais que dominam a Língua Brasileira de Sinais.
Para os deficientes físicosEntrada para cadeirantes diferente da entrada principal. O local conta com 4 banheiros adaptados e rotas de acesso às salas, além de elevador com botoeiras internas e externas. As obras estão dispostas em altura acessível.
Para os deficientes visuais: Oferece acervo e material informativo em braile, áudio e ampliado. Possuí audiodescrição, publicação de catálogos em braile e áudio, mediação para visitantes cegos, ambientações, percurso, maquete, mapas e imagens táteis e em alto contraste. Conta ainda com áudio-guia da galeria tátil de escultura e guias-videntes.
Para os deficientes intelectuais: Disponibiliza profissionais para atender as especificidades desse público.


Fonte: www.wikipedia.com.br

Atualmente, a Pinacoteca presenteia o público com as esculturas hiper-realistas do artista australiano Ron Mueck. A exposição fica em cartaz até 22 de fevereiro de 2015.
Quem for à Pinacoteca provavelmente se impressionará com a riqueza de detalhes. Veias, unhas, músculos, suor, poros... Nada fica de fora. A obra "Mask II", autorretrato de 2002 e uma de suas mais conhecidas esculturas, é capaz de fixar o espectador por horas. De acordo com Anthony d'Offay, especialista em arte, que trabalha com o artista há 18 anos, o autorretrato não à toa remete à figura de Mueck durante o sono.
Ele explica que, enquanto dorme, Ron Mueck sonha com muitos personagens que, mais tarde, tornam-se esculturas, como é o caso da "Man In a Boat" (Homem em um Barco, 2002), uma das peças que integram a exposição. "Ele sempre se inspira em alguém que conheceu pessoalmente - seja um amigo próximo ou uma pessoa que tenha lhe chamado a atenção na rua, por exemplo - ou em sonho", conta d'Offay.
Além das esculturas, a mostra exibe ainda o documentário "Still Life: Ron Mueck At Work" (2011-2013), de Gautier Deblonde, que apresenta o artista trabalhando em seu ateliê e mostra o trabalho que ele faz com as mãos, sem auxílio de computadores.

MASP: Um ícone da cidade de São Paulo.

Fonte: geopixpic.com
Localizado bem no coração de São Paulo, na Avenida Paulista, o MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, é um dos mais importantes museus do hemisfério Sul e um dos principais cartões-postais da cidade. Imponente em todos os sentidos, o
Museu é referência cultural.
Sem dúvidas, o Museu é um ícone paulistano.  Um lugar onde é possível apreciar a arte, em diferentes formas. Quando Lina Bo Bardi o projetou, talvez ela não tivesse noção do que o MASP se tornaria pouco tempo depois. Se você é paulistano, ou um turista, que está em São Paulo por um determinado tempo e ainda não foi visitar o MASP está perdendo a chance de ter seu conhecimento enriquecido e ter uma experiência pessoal magnífica.

Também é importante saber como esse lugar de extrema importância surgiu...

Fonte: www.arquiteturadiscutida.blogspot.com

A história do MASP começa antes mesmo da sua inauguração e teve início quando Assis Chateaubriand, fundador e proprietário dos Diários e Emissoras Associados, começou a arrecadar fundos para a construção e aquisição das obras. As primeiras obras de arte foram selecionadas pessoalmente pelo professor Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte italiana recém-chegado ao Brasil, em inúmeras viagens com Assis Chateaubriand.
A inauguração ocorreu em 1968 e contou com a presença da Rainha Elizabeth II da Inglaterra, além de outras autoridades brasileiras. O prédio do museu foi projetado por Lina Bo Bardi, esposa do professor Bardi, e demorou 12 anos para ser concluído. Durante a realização, as obras de arte passaram por vários países e, quando chegaram à nova sede do museu, já eram respeitadas nacional e internacionalmente.
Em 1982, o Masp foi tombado pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado e, em 2003, pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Atualmente, integra o “Clube dos 19”, por possuir acervo de arte européia do século 19.
Em 1990, as colunas do edifício foram pintadas de vermelho, em homenagem aos 40 anos do museu. Na reforma de 1997, o prédio recebeu um terceiro andar subsolo, onde ficam as peças do acervo que não estão em exposição.
MASP: Arte, cultura e modernidade reunidos em um só lugar.

16/09/2014

Museu da Língua Portuguesa: conhecendo a nossa língua.

Fonte: www.bookadvisor.com.br

Visitei o Museu da Língua Portuguesa pela primeira vez há alguns anos atrás, algum tempo depois da sua inauguração. Na época era uma criança (sim, tenho 17 anos e já me considero um adulto, ok?) e não tive a percepção do quanto aquele lugar era interessante.
Só a partir da segunda vez que visitei o Museu pude compreender a sua essência e entender o seu contexto. Acredito que o Museu faz com que as pessoas mergulhem no universo da Língua Portuguesa, e conheçam a sua Língua materna. Entender a nossa própria nossa história é fundamental para o nosso processo de construção como seres humanos. Enriquece o nosso conhecimento e o nosso vocabulário.
E no Museu é possível aprender sem que isso seja algo chato para o visitante. Aprendemos de uma forma lúdica, em um mundo repleto de tecnologia, luzes e sons. Onde os nossos sentidos são aguçados a todo instante. O Museu da Língua Portuguesa é um daqueles lugares que toda pessoa deveria conhecer. Então, vamos mergulhar no universo desse lindo lugar:
O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado para visitação pública no dia 21 de março de 2006. Ele está situado no antigo prédio da Estação da Luz, localizado no Bairro da Luz, repleto de histórias e fatos marcantes da trajetória da cidade de São Paulo. Esta instituição foi idealizada pela Secretaria da Cultura desta metrópole, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, com um orçamento avaliado em torno de 37 milhões de reais.
O Museu mostra um patrimônio considerado imaterial, ou seja, a língua portuguesa, e para conseguir tal feito ele busca uma interação do público com o objeto ali exposto.
No primeiro andar do Museu da Língua Portuguesa está ala destinada as exposições temporárias.
No segundo andar estão: a Grande Galeria, uma tela de 106 metros de extensão com projeções simultâneas de filmes que mostram a Língua Portuguesa no cotidiano. Palavras Cruzadas: Totens que mostram as Línguas que contribuíram para formar o Português. Existe ainda um totem dedicado ao Português falado nos demais países lusófonos. Linha do tempo: Uma linha interativa em que o participante poderá conhecer melhor um pouco melhor a história da Língua Portuguesa. Beco das palavras: sala com jogo interativo que permite ao visitante brincar com a criação das palavras, conhecendo as suas palavras e origens. História da Estação da Luz: Painéis que mostram um pouco da história da Estação da Luz. Mapa dos Falares: A partir de um grande mapa do Brasil, o visitante pode escolher uma localidade e apreciar (ver o ouvir) depoimentos de diversas pessoas, de vários lugares do Brasil.
No terceiro andar estão: Auditório, projeção de um filme de 10 minutos, com a narração da atriz Fernanda Montenegro, sobre as origens da Língua Portuguesa falada no Brasil. Praça da Língua: Um planetário da Língua, composto por imagens e áudio.
O Museu da Língua Portuguesa ainda apresenta um bom trabalho, quando tratamos da Acessibilidade:
Para os deficientes físicos há entrada acessível. O local conta com cinco banheiros adaptados, rotas de acesso às salas e banheiros, além de elevador com botoeiras internas e externas. Estão disponíveis 20 lugares reservados para cadeirantes com acompanhante ao lado. As obras estão dispostas em altura acessível.
Para os deficientes visuais há sinalização para deslocamento aos banheiros e salas. Possui elevador com aviso sonoro para indicação dos andares e sinalização braile, além de oferecer audiodescrição, mediação para visitantes cegos, percurso tátil, áudio-guias e guias-videntes.
Para os deficientes auditivos possui intérprete de Libras, além de educadores fluentes na Língua Brasileira de Sinais.
E para os deficientes intelectuais ainda há profissionais capitados para atender as especificidades desse público.
O Museu faz com as pessoas se surpreendam e descubram novos aspectos do idioma,que falam,leem e escrevem - de uma forma criativa e prazerosa. Ele transforma o processo de aprendizagem em algo totalmente surpreendente e agradável.

Fonte: www3.unifai.edu.br

Informações e serviço:

Museu da Língua Portuguesa.
Endereço: Praça da Luz, s/n.
Telefone: 3322-0080.
Horário de funcionamento: Terça á Domingo. 10h – 18h.
Preços: R$ 6,00. (R$ 3,00 meia entrada).
Grátis para crianças até sete anos, idosos, pessoas com deficiência (a gratuidade é estendida para um acompanhante) e Professores da Rede Pública.
Sábado o ingresso é gratuito para todos os visitantes.

O Longo Caminho que vai de Zero a Ene.

Fonte: www.ideiasedicas.com

No dia 26 de Agosto fomos até o Teatro União Cultural, para assistir a peça teatral “O Longo Caminho que vai de Zero a Ene.”

Antes de começar a escrever sobre a peça, é importante sabermos um pouco sobre a história do Teatro União, que foi fundamental para a realização da peça.

Criada em 1938, a União Cultural Brasil Estados Unidos é uma fundação sem fins lucrativos, que tem como meta aproximar a cultura dos dois países. O local oferece cursos de inglês para todos os níveis.
A União Cultural Brasil Estados Unidos também abre seu espaço para importantes acontecimentos sociais e comerciais como premiações, coquetéis, lançamento de produtos, palestras, treinamentos, congressos e eventos de relacionamento. No local há o Teatro União Cultural, espaço para exposição, salas de apoio, lanchonete e foyer.
Esse foi o lugar escolhido para a encenação de “O Longo Caminho de Zero à Ene”.
A peça é subjetiva, portanto, as interpretações sobre ela variam de acordo com o ponto de vista da pessoa que assiste.

No meu ponto de vista, a peça fala sobre a busca incessante do ser humano pelo autoconhecimento, e a necessidade que temos em agradar os outros.

Passamos a vida em busca de algo, e nem sempre sabemos exatamente o que é. Buscamos comprar um carro, uma casa, um emprego novo, um novo amor e sempre temos a sensação de que a nossa vida está incompleta, e talvez o que falte é o autoconhecimento, pois com ele podemos ter mais convicções dos nossos desejos e das nossas aflições. A peça mostra isso, um dos personagens corria atrás do outro, pois gostaria de ser como ele, o que demonstra que ele não tinha convicção de quem ele realmente era.

Outro ponto importante da peça é a necessidade que temos em agradar os outros, para sermos aceitos na sociedade. Na peça, o personagem trocava de roupa e fazia coisas que não estava habituado, apenas para ser notado pelos outros.

As pessoas mudam para agradar aos outros, pois a sociedade exige que você siga um modelo definido, para ser aceito naquele circulo social. E aquilo que não se encaixa nesse modelo é visto com maus olhos.


Fonte: www.desvendandoteatro.com

Temos que buscar a nossa própria identidade, sem se preocupar com o julgamento das outras pessoas. Afinal, cada pessoa é única e a nossa felicidade e realização só dependem de nós. Ninguém tem o direito de te pedir para que você mude e se for para mudar, mude pela única pessoa que realmente vale à pena: você.

Enfim, a partir da peça é possível tirar várias lições e conclusões. A peça “O Longo Caminho que vai de Zero a Ene” é um convite a reflexão e uma viagem a imaginação.